sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A SAGA DAS ROSAS




A SAGA DAS ROSAS
De Gilson Silva


I
Caro leitor me permita
Contar essa bela historia
Dessa Rosa tão bonita.
Darei a Mao á palmatória
Se mentiras forem ditas.

II
Ela nasceu na Boa Vista
Numa tarde de domingo
Pra brilhar naquela pista
Onde o novo com o antigo
Faz meu sonho futurista.

III
Falo de um bloco tão lindo
Que nos dará tantas glórias
Sabes que não tô mentindo
Vem comigo ver as vitórias
Que aos poucos estão surgindo.
(Trecho do cordel das Rosas)

quarta-feira, 18 de março de 2009


DIA 5/04/2009, 100 ANOS DO GRANDE POETA POPULAR PATATIVA DO ASSARÉ, o bloco Rosas fará uma bela homenagem!


Patativa do Assaré e seus 90 verões de gorjeio poético
As penas plúmbeas, as asas e cauda pretas da patativa, pássaro de canto enternecedor que habita as caatingas e matas do Nordeste brasileiro, batizaram poeta Antônio Gonçalves da Silva, conhecido em todo o Brasil como Patativa do Assaré, referência ao município que nasceu. Analfabeto "sem saber as letra onde mora ", como diz num de seus poemas, sua projeção em todo o Brasil se iniciou na década de 50, a partir da regravação de "Triste Partida", toada de retirante gravada por Luiz Gonzaga.
Filho do agricultor Pedro Gonçalves da Silva e de Maria Pereira da Silva, Patativa do Assaré veio ao mundo no dia 9 de março de 1909. Criado num ambiente de roça, na Serra de Santana, próximo a Assaré , seu pai morrera quando tinha apenas oito anos legando aos seus filhos Antônio, José, Pedro, Joaquim, e Maria o ofício da enxada, "arrastar cobra pros pés" , como se diz no sertão.
A sua vocação de poeta, cantador da existência e cronista das mazelas do mundo despertou cedo, aos cinco anos já exercitava seu versejar. A mesma infância que lhe testemunhou os primeiros versos presenciaria a perda da visão direita, em decorrência de uma doença, segundo ele, chamada "mal d'olhos".
Sua verve poética serviu vassala a denunciar injustiças sociais, propagando sempre a consciência e a perseverança do povo nordestino que sobrevive e dá sinais de bravura ao resistir ao condições climáticas e políticas desfavoráveis. A esse fato se refere a estrofe da música Cabra da Peste:
"Eu sou de uma terra que o povo padeceMas não esmorece e procura vencer.Da terra querida, que a linda caboclaDe riso na boca zomba no sofrêNão nego meu sangue, não nego meu nome.Olho para a fome , pergunto: que há ?Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Embora tivesse facilidade para fazer versos desde menino, a Patativa do município de Assaré, no Vale do Cariri, nunca quis ganhar a vida em cima do seu dom de poeta. Mesmo tendo feito shows pelo Sul do país, quando foi mostrado ao grande público por Fagner em finais da década de 70, até hoje se considera o mesmo camponês humilde e mora no mesmo torrão natal onde nasceu, no seu pedaço de terra na Serra de Santana.
Do Vale do Cariri, que com-preende o Sul do Ceará e parte Oeste da Paraíba, muitas famílias migraram para outras regiões do Brasil. A própria família Gonçalves , da qual faz parte o poeta, se largou do Crato , de Assaré e circunvizinhan-ças para o Sul da Bahia, em busca do dinheiro fácil do cacau, nas décadas de 20 e 30.Seus livros foram publicados ocasionalmente por pesquisadores e músicos amigos e, parceria com pequenos selos tipográficos e hoje são relíquias para os colecionadores da literatura nordestina.

domingo, 8 de março de 2009


O Bloco Rosas da Boa Vista comparece ao encontro de entrega de troféus do evento Aurora dos Carnavais. VIVA O LÍRISMO DOS BLOCOS. As Rosas não poderia está fora desse belo evento para receber o seu também! Todos nós do bloco agradece a todos que subiram para dar uma força ao nosso primeiro desfile nesse belo evento lírico, VALEU! Não esqueceremos mais essa solidariedade de grande emoção, valeu, mas valeu mesmo!

DIA 12 DE MARÇO PARTICIPE DA SERENATA DAS ROSAS, em homenagem ao aniversário do Recife, saída: do lado do Hotel Boa Vista, às 18hs, mais informações ligue 94560631 ou pelo E-mail: rosasdaboavista@ig.com.br, queremos lhe ver lá!