Ah, Recife, Recife
“O Recife acordou na quarta-feira (09/03/2011) ainda com carnaval, o ‘Bloco” dos irresponsáveis estavam nas ruas fazendo a festa e o Mercado da Boa Vista com o seu Blocalhau temperado com muito frevo engrossava o caldo da animação, suas pontes ainda enfeitadas davam o ar da sua graça de Momo, o lixo dava o tom do descompasso dessa prefeitura multi-face, hora brilhando com seu carnaval ímpar, hora agonizando com seus lixos em pares, calçadas esburacadas, má iluminação tangenciando a Boa Vista às vistas dos descuidistas maus intencionados que vagaram às luzes do crime, camelôs desamparados que cercaram o Recife Antigo querendo adentrar naquela redoma carnavalesca protegida por centenas de guardas que os tangiam desse carnaval global, haja globalização, teve espaço pro brega antigo bem light de Fernando Mendes com a sua canção da pílula, logo numa época que o controle da natalidade é defendida pelo governo, teve brega “novo” de João do Morro descriminando as mulheres, bem no Dia Internacional das Mulheres, teve Rock mande in Pe , Pitty com seu fã clube que veio só pra lhe ver cantar na terra do frevo, teve rap de Macelo D2 e Zé Brown reprisando refrão, teve sambão de Belo Xis e sambinha de Mart’nália cantando nada com nadadinha, o Cordão do Bola Preta lá do Rio, aquele que venceu o Galo em número de foliões em cortejo e no palco, na terra do frevo, teve Preta Gil para alegria da turma da LGBT e blocos, muitos blocos pra alegria dos líricos desta cidade de muitas pontes e más decoradas com desenhos de passistas maus iluminados na festa de Momo, teve afoxés pernambucanos e cortejo afro de Salvador e no palco também, foi um carnaval multicultural, multisonoro, múltiplo de coordenadores que não sabiam o que era bloco lírico e nem que venha ser flabelo. Falando em bloco o nosso, Rosas da Boa Vista esteve presente na Rua da Moeda, no evento Lirismo da Moeda, na quinta-feira da semana pré-carnavalesca no seu desfile oficial, na Aurora dos Carnavais, no Arsenal no dia 7 de março e no Morro da Conceição, com cachê ou sem cachê ele emocionou muita gente com o seu desfile simples, mas emocionante com o tema: Zé, o poeta dos passos, em homenagem ao saudoso passista José Bandeira que nos deixou em agosto de 2010. O noturno carnaval recifense acordou os seus foliões para uma realidade cruel. Os pólos do centro diminuíram, saiu o pólo da Praça da Independência e o palco da Avenida Guararapes, ambos fundamentais para animação do centro da cidade, parece que o objetivo dessa prefeitura é tirar o carnaval do centro, espalhar pelos subúrbios e depois findá-lo, isso será impossível, pois os carnavalescos não vão deixar. Quem viu João da Costa frevando? Pergunto aos quatro ventos. Não sei se ele deu uma passadadinha em algum Pólo, mas sei que vai ao Rio ver o desfile das campeãs a convite de uma cervejaria, logo ele que parece um anti-bebida e também sei que não vai ao Recife Antigo no dia 12 de março a noite comemorar o aniversário da cidade do Recife, logo ele o prefeito da cidade. O que pensa esse João do seu futuro? Ele transferiu a festa principal de aniversário da cidade para outro bairro pra ligar a sua obra principal das Academias da Cidade ao dia do aniversário desta capital tão guerreira. Que estratégia capenga de bom senso. Não sei que rolo vai dar sem o bolo no Arsenal, não sei que armas de argumento vai usar para explica o inexplicável. Ah, Recife, Recife! Quem disse que tu estás só, estamos contigo sempre!
“O Recife acordou na quarta-feira (09/03/2011) ainda com carnaval, o ‘Bloco” dos irresponsáveis estavam nas ruas fazendo a festa e o Mercado da Boa Vista com o seu Blocalhau temperado com muito frevo engrossava o caldo da animação, suas pontes ainda enfeitadas davam o ar da sua graça de Momo, o lixo dava o tom do descompasso dessa prefeitura multi-face, hora brilhando com seu carnaval ímpar, hora agonizando com seus lixos em pares, calçadas esburacadas, má iluminação tangenciando a Boa Vista às vistas dos descuidistas maus intencionados que vagaram às luzes do crime, camelôs desamparados que cercaram o Recife Antigo querendo adentrar naquela redoma carnavalesca protegida por centenas de guardas que os tangiam desse carnaval global, haja globalização, teve espaço pro brega antigo bem light de Fernando Mendes com a sua canção da pílula, logo numa época que o controle da natalidade é defendida pelo governo, teve brega “novo” de João do Morro descriminando as mulheres, bem no Dia Internacional das Mulheres, teve Rock mande in Pe , Pitty com seu fã clube que veio só pra lhe ver cantar na terra do frevo, teve rap de Macelo D2 e Zé Brown reprisando refrão, teve sambão de Belo Xis e sambinha de Mart’nália cantando nada com nadadinha, o Cordão do Bola Preta lá do Rio, aquele que venceu o Galo em número de foliões em cortejo e no palco, na terra do frevo, teve Preta Gil para alegria da turma da LGBT e blocos, muitos blocos pra alegria dos líricos desta cidade de muitas pontes e más decoradas com desenhos de passistas maus iluminados na festa de Momo, teve afoxés pernambucanos e cortejo afro de Salvador e no palco também, foi um carnaval multicultural, multisonoro, múltiplo de coordenadores que não sabiam o que era bloco lírico e nem que venha ser flabelo. Falando em bloco o nosso, Rosas da Boa Vista esteve presente na Rua da Moeda, no evento Lirismo da Moeda, na quinta-feira da semana pré-carnavalesca no seu desfile oficial, na Aurora dos Carnavais, no Arsenal no dia 7 de março e no Morro da Conceição, com cachê ou sem cachê ele emocionou muita gente com o seu desfile simples, mas emocionante com o tema: Zé, o poeta dos passos, em homenagem ao saudoso passista José Bandeira que nos deixou em agosto de 2010. O noturno carnaval recifense acordou os seus foliões para uma realidade cruel. Os pólos do centro diminuíram, saiu o pólo da Praça da Independência e o palco da Avenida Guararapes, ambos fundamentais para animação do centro da cidade, parece que o objetivo dessa prefeitura é tirar o carnaval do centro, espalhar pelos subúrbios e depois findá-lo, isso será impossível, pois os carnavalescos não vão deixar. Quem viu João da Costa frevando? Pergunto aos quatro ventos. Não sei se ele deu uma passadadinha em algum Pólo, mas sei que vai ao Rio ver o desfile das campeãs a convite de uma cervejaria, logo ele que parece um anti-bebida e também sei que não vai ao Recife Antigo no dia 12 de março a noite comemorar o aniversário da cidade do Recife, logo ele o prefeito da cidade. O que pensa esse João do seu futuro? Ele transferiu a festa principal de aniversário da cidade para outro bairro pra ligar a sua obra principal das Academias da Cidade ao dia do aniversário desta capital tão guerreira. Que estratégia capenga de bom senso. Não sei que rolo vai dar sem o bolo no Arsenal, não sei que armas de argumento vai usar para explica o inexplicável. Ah, Recife, Recife! Quem disse que tu estás só, estamos contigo sempre!