terça-feira, 10 de agosto de 2010

MOTE
Vida longa pra Fidel

GLOSAS

As minhas glosas tão simples
Feitas com palavras forjadas
Neste clarão da alvorada
Que é o meu saber de poeta
Deste de mente inquieta
Que pelas beiras faz cordel
E pelos meios tira o fel
Pondo a timidez pro lado
Clamando emocionado:
Vida longa pra Fidel.

Este cidadão do mundo,
Orgulho dos comunistas,
Faz encher as minhas vistas
De lagrimas de emoção
Ao falar: revolução,
Desta feita em Cuba
Tal uma maçaranduba,
Uma fortaleza ao leu.
A ela tiro o meu chapéu
E que Che diz nas alturas:
Vida longa pra Fidel.

Este esteio de honradez
Estimula-me a criar
Um poema a beira mar
Feito com muito carinho,
Com versos bem novinhos,
Feitos assim a granel,
Embrulhado com papel
Do meu saber de poeta
Dizendo assim na estética:
Vida longa pra Fidel.

Foi na sexta-feira treze
Este dia de plena sorte,
Foi dia de um homem forte
Que venceu o Tio Sam,
Este tio que não sou fã
Que é uma nação cruel
De gente pra lá de Nobel
Nas ciências da maldade
Por isso digo com vontade:
Vida longa pra Fidel.


Ele voltou pra dizer
Ao imperador da maldade
Que finde, bem de verdade.
A guerra que destrói tudo
E isto é um basta absurdo
Que só agrada um infiel
Igualzinho a este Israel.
Que adora guerra de estouro
Por isso diremos em coro:
Vida longa pra Fidel.

Ah! Como é tão bom ver-lo
Na tribuna discursando
Pelas beirinhas sangrando
O império do terror
Com sua voz de doutor
Nesse planeta cruel
Onde tudo cheira fel
Entregue a própria sorte
Por isso eu grito bem forte:
Vida longa pra Fidel.

São 84 aninhos
Deste jovem ancião,
Um homem de coração,
Um comandante porreta.
Dominador da caneta,
De vitima passou pra réu
Escrito sobre um papel
Pelas mãos da burguesia
E grito sem mais-valia:
Vida longa pra Fidel.

Este bom homem fez história,
Poucos seguiram sua trilha.
Este filho da bela ilha
Mostrou muita competência,
Na arte da indulgência
Nessa torre de babel
Onde beira a Maquiavel.
Idéias aburguesadas
Por isso digo à amada:
Vida longa pra Fidel.


Gilson Silva – gilson2121@gmail.com